A última semana esteve rechada daquelas notícias que nós estamos acostumados a ver/ ler. Balas perdidas, corrupção no senado, crise econômica e por ai vai. Dentre estas notícias pesquei uma que me interessou bastante, pela sua aparente "originalidade". É difícil vermos um Governo levantar a bandeira do meio ambiente (ao menos aparentemente) e mesmo que de forma enviesada vimos o governo do estado do RJ alardear que não permitiria a amplianção dos vôos no aeroporto Santos Dumont alegando que o aeroporto não tinha licença ambiental para tal.
Mas, na segunda pela manhão, aquilo que era um problema ambiental, não era mais problema. Pelas rádios e jornais anunciava-se que o referido governo não mais tentaria opor obstáculos a resolução da ANAC. Será que aconteceu algo no fim-de-semana que modificou os impactos ambientais causados pelo aumento do número de aviões decolando e aterrisando em pleno centro do Rio de Janeiro?
terça-feira, 24 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
A idéia do blog é antiga, mas no ano passado, em meio a epidemia de dengue comecei a colocá-la em prática. Naquela época escrevi sobre o que tinha passado. Copiando:
Este é um primeiro post. E começo pensando um pouco sobre a situação caótica da saúde em nosso país. Recentemente, passei por uma experiência desegradável em virtude da "não-existente" epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Em meio a este "não-existente" surto, minha filha teve 39 graus de febre e nós, como bons moradores de nossa cidade maravilhosa, corremos para uma clinica infantil com medo do dengue. Ao chegar na clínica, uma clínica particular na Tijuca, uma verdadeira praça de guerra. Olhei para minha esposa, soltando faísca pelas ventas (achava que estarmos em uma clinica era exagero, já que era o primeiro dia da febre). Fomos até a recepção e a atendente fala, depois de entregarmos os dados do plano de saúde:
- "Pai, vai demorar um pouco"
- Pouco quanto?
- De quatro a seis horas.
Diante daquele quadro, em uma clínica infantil particular, com pais e crianças espalhados pelos corredores, fiquei pensando naqueles que não podiam pagar. Como estaria a situação em um hospital publico?
Quase um ano e volto a essa tentativa. Agora nos momentos finais da tese sinto a necessidade de escrever sobre outros temas. Então, vamos lá. Hoje, foi veiculado o resultado do "provão" que a prefeitura do RJ fez com os alunos do Ensino fundamental para avaliar a possibilidade de leitura desses alunos. 14% reprovados, ou seja, 25 mil alunos que estavam na escola e que são analfabetos funcionais. Enfim, mais alguns números para compor o mosaico em que vivemos e atuamos. Seria chover no molhado perguntar o que fazemos diante dessa situação? Ou a pergunta adequada seria: e nós com isso? Quando penso na pequena fortuna que gasto todo o mês com a educação de minha filha e que na volta da escola sempre encontramos com uma mãe e sua filha, que deve ter por volta de 10 anos, catando material reciclável no lixo, e que a cidade se movimenta indiferente àquela cena, vejo que ainda temos que aprender a perguntar.
Este é um primeiro post. E começo pensando um pouco sobre a situação caótica da saúde em nosso país. Recentemente, passei por uma experiência desegradável em virtude da "não-existente" epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Em meio a este "não-existente" surto, minha filha teve 39 graus de febre e nós, como bons moradores de nossa cidade maravilhosa, corremos para uma clinica infantil com medo do dengue. Ao chegar na clínica, uma clínica particular na Tijuca, uma verdadeira praça de guerra. Olhei para minha esposa, soltando faísca pelas ventas (achava que estarmos em uma clinica era exagero, já que era o primeiro dia da febre). Fomos até a recepção e a atendente fala, depois de entregarmos os dados do plano de saúde:
- "Pai, vai demorar um pouco"
- Pouco quanto?
- De quatro a seis horas.
Diante daquele quadro, em uma clínica infantil particular, com pais e crianças espalhados pelos corredores, fiquei pensando naqueles que não podiam pagar. Como estaria a situação em um hospital publico?
Quase um ano e volto a essa tentativa. Agora nos momentos finais da tese sinto a necessidade de escrever sobre outros temas. Então, vamos lá. Hoje, foi veiculado o resultado do "provão" que a prefeitura do RJ fez com os alunos do Ensino fundamental para avaliar a possibilidade de leitura desses alunos. 14% reprovados, ou seja, 25 mil alunos que estavam na escola e que são analfabetos funcionais. Enfim, mais alguns números para compor o mosaico em que vivemos e atuamos. Seria chover no molhado perguntar o que fazemos diante dessa situação? Ou a pergunta adequada seria: e nós com isso? Quando penso na pequena fortuna que gasto todo o mês com a educação de minha filha e que na volta da escola sempre encontramos com uma mãe e sua filha, que deve ter por volta de 10 anos, catando material reciclável no lixo, e que a cidade se movimenta indiferente àquela cena, vejo que ainda temos que aprender a perguntar.
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